Bajara Teatro de Encantarias

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Quatipuru


De frente pra curva do rio Quatipuru, à margem do proprio mangue. Um berço de povos e memorias que habitam as fontes negadas e marginalizadas. Como aprendiz do projeto Jamberusu-Interações Estéticas na Afro-Amazônia pude retornar o fluxo das dimensões que permeiam e regem a cultura amazônica, em sua diversidade étnica. A cultura negra, rainha-mãe de todas as civilizações.

Memórias da Marujada de Quatipuru
A música retoca e retorno ao caminho das águas na força inspiradora do mestre, seu Raimundo Borges conhecido como Come Barro e dos bastidores que fizeram o sagrado perder espaço. E o mestre que comeu barro pra vencer e convencer jovens e seus filhos. Grande é seu espírito sonhador, cantador e juntador de tanto amor pela vida.

Teve seus mestres, ele, que comeu tanto barro pra ser couro, carne e osso. Cristal.
Mestre Come Barro e sua orquestra popular de jovens "Raios de Sol"!



CORDEIS DE COME BARRO

"Ilha de titica, Sinhá Irriqueta
Com 14 escravos que aqui veio ficar
Dona Maria Pretinha, festejar seu Benedito
na frente do Casarão
Se reuniram no terreiro, pela família Pinheiro
Sinhá Irriqueta se apossou da ilha de Titica
Pra agradar os negros
ela fazia festa todo ano pra eles se divertirem...

Maria Pretinha foi a primeira Capitoa 
da festa do século IX
Terra do Valentim...  
Chama Verequete!
ao lado das Marujas e Capitoas, dona Raimunda e Cleonice





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