Bajara Teatro de Encantarias

Bajara Teatro de Encantarias

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Comunidade Bom Futuro, Rio Arapiuns

 
Bom Futuro é uma das comunidades do Rio Arapiuns ameaçada pelo avanço das madereiras e toda especulação capitalista que cruza a terceira margem do capítulo de mais um livro sem página...

...e nessa lua minguante pude despertar um sentido profundo de noção, dimensão, extensão e resistência comunitária.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Quatipuru


De frente pra curva do rio Quatipuru, à margem do proprio mangue. Um berço de povos e memorias que habitam as fontes negadas e marginalizadas. Como aprendiz do projeto Jamberusu-Interações Estéticas na Afro-Amazônia pude retornar o fluxo das dimensões que permeiam e regem a cultura amazônica, em sua diversidade étnica. A cultura negra, rainha-mãe de todas as civilizações.

Memórias da Marujada de Quatipuru
A música retoca e retorno ao caminho das águas na força inspiradora do mestre, seu Raimundo Borges conhecido como Come Barro e dos bastidores que fizeram o sagrado perder espaço. E o mestre que comeu barro pra vencer e convencer jovens e seus filhos. Grande é seu espírito sonhador, cantador e juntador de tanto amor pela vida.

Teve seus mestres, ele, que comeu tanto barro pra ser couro, carne e osso. Cristal.
Mestre Come Barro e sua orquestra popular de jovens "Raios de Sol"!



CORDEIS DE COME BARRO

"Ilha de titica, Sinhá Irriqueta
Com 14 escravos que aqui veio ficar
Dona Maria Pretinha, festejar seu Benedito
na frente do Casarão
Se reuniram no terreiro, pela família Pinheiro
Sinhá Irriqueta se apossou da ilha de Titica
Pra agradar os negros
ela fazia festa todo ano pra eles se divertirem...

Maria Pretinha foi a primeira Capitoa 
da festa do século IX
Terra do Valentim...  
Chama Verequete!
ao lado das Marujas e Capitoas, dona Raimunda e Cleonice





quinta-feira, 18 de abril de 2013

Andanças que me Percorrem


                                       


"Quando penso em dança, não penso em movimento." Ao lembrar desta frase, vivo os sentidos do corpo. Presente e Memória.

 Mergulhada no processo de montagem no novo espetáculo do Coletivo ALMA o "(Des)água", que deu início em outubro de 2011 e estréia breve nos meandros de junho deste ano. Na retomada dos sentido das águas soterradas do município de São Paulo, o impulso vital permeia uma investigação estética que vai além do contexto histórico. Sincronicidade e expansão com o ambiente e seus meios (www.ritosderioseruas.org.br).

Por lá e cá, segui abrindo trilhas aos afluentes de passagem num novo percurso de interações estéticas na região Amazônica, desta vez em parceria a artista Patrícia Ferraz no seu projeto Jamberesu- Intrerações Estéticas na Afro-Amazônia a anfitrião Maria Esperança Alves do Mana-Maní Recriando a Dança da Vida.


Mestre Tião Carvalho
 E a saia coloriu as Rodas de danças brasileiras como o cacuriá, tambores de crioula, samba de cacete, sob a regencia do mestre Tião Carvalho e Patrícia Ferraz no Centro de Memória da Amazônia encerrando o ciclo das oficinas com os intensos tambores do grupo de Tambor de Crioula Filhos e Amigos de Cururupu, na Casa Rundembo-Axé de Jaciluango. 





rodas de janeiro/2013

 
Mestres do Cururpuru seu Raimundo e Dona Ana ao centro



maestras




 Além das danças brasileiras, a roda girou também no sentido do sagrado com as danças circulares dos povos, onde a focalizadora Déa Melo fazendo mover as asas do beija flor nos corações presentes na profunda conexão com as centenárias Castanheiras do Pará, habitantes resitentes do Museu Emilio Goelti.



 Seguem os passos, seguem as danças e o sagrado de todos os povos em suas manifestAções.

 Gratidão aos companheiros de estrada, juntos de mãos dadas adiante aos levantes da Cultura Popular Brasileira!





 Para saber mais sobre os dançadeiros anfitriãos,



www.blogmanamani.wordpress.com/jamberesu-2
www.grupocupuacu.org.br/tiao
www.blogmanamani.wordpress.com
www.comunic-acaocriativa.blogspot.com.br